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O CineCaos nesse sentido busca ser do contra, contra-cultura, como foram os Beatniaks, os Hippies, e assim vai… O que a gente quer é buscar os filmes que mostram o que há de improviso, experimento, invenção e de caótico na vida e na produção do cinema e do audiovisual. Outro dia vi um clipe do Jimi Hendrix em cima de um palco super simples cantando num microfone improvisado com uma espuma amarrada com o que parecia ser uma borrachinha dessas de amarrar dinheiro e ele detonando como sempre, toda sua alma, cara… é isso… A vida crua… aquela em que se deixa cair propositadamente algumas das máscaras mais convencionais, como as de civilidade, bom senso, sobriedade nas escolhas, nas falas, nos temas, nos ângulos, e a Mostra do CineCaos é um pouco disso, é um cinema sem frescura, digamos assim. Vamos chamar de frescura a “finesse burguesa” que a tudo adorna, tudo enverniza, tudo organiza.

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